Guerra ou Genocídio Desproporcional:
Era necessário lançar uma bomba atômica sobre civis japoneses, incluindo idosos, mulheres e crianças, haja vista que os homens estavam em diferentes locais de combate e guerra reais, e os bombardeios anteriores já haviam causado grandes destruições no Japão, como retaliação ao ataque de (Pearl Harbor), que era uma base naval dos (Estados Unidos) localizada no (Havaí), alvo do (Japão em 7 de dezembro de 1941), o que forçou os (Estados Unidos) a entrar em guerra.
A vingança foi excessivamente severa e extremamente covarde.
Conclusão:
Não foi justificado utilizar a bomba atômica contra civis japoneses; tal ato foi criminoso, mesmo levando em consideração a destruição já provocada pelos ataques aéreos anteriores em resposta ao ataque a "Pearl Harbor".
A escolha de lançar armas
nucleares gerou controvérsias na época e ainda é um tema de
debate entre historiadores e especialistas em direito internacional
até os dias atuais.
Humanos "Vaporizados e com Doenças Cancerígenas",
essa retaliação, marca o começo da corrida armamentista
nuclear, surgindo desse período que se seguiu ao final
da Segunda Guerra Mundial.
A justificativa para o lançamento da bomba naquela época
era a de encurtar o conflito e evitar uma invasão
terrestre ao Japão, que poderia resultar em inúmeras
perdas de vidas tanto entre as tropas aliadas quanto entre a população civil do Japão.
Aparentemente foi aproveitado o evento, para um teste laboratorial extenso, de
uma nação sobre outra, dos efeitos da radiação de forma direta, mesmo que
tenham feito testes em soldados americanos, sem que eles soubessem o objetivo
real.
Soldados americanos foram expostos à radiação durante os testes de bombas atômicas nos Estados Unidos.
Esses militares eram enviados a áreas próximas às explosões
nucleares, com o objetivo de observar os efeitos das detonações e testar
equipamentos de proteção.
Esses testes foram realizados durante a Guerra Fria,
período em que os Estados Unidos e a União Soviética competiam
pelo desenvolvimento de armas nucleares, logo não houve um ataque inocente, sem se saber os rigores destrutivos e letais, ocasionados pelo artefato nuclear.
Alguns dos Casos Mais Notórios Incluem:
Testes no Atol de Bikini:
- Dezenas de testes nucleares foram realizados nas "Ilhas Marshall", no "Oceano Pacífico", após o fim da "Segunda Guerra Mundial".
- Militares foram expostos à radiação para estudar os efeitos da bomba de hidrogênio, a mais poderosa da época.
Cobaias Nucleares Humanas:
- Além da exposição em campo, houve casos de experimentos mais diretos.
- Em um projeto secreto, cientistas injetaram plutônio em humanos para entender os riscos do elemento, embora não haja indicação de que soldados tenham sido usados nesses testes específicos.
Apesar de o governo americano ter mantido esses experimentos
em sigilo por décadas, a prática foi revelada em 1993, durante a administração
do “Presidente Bill Clinton”, que instituiu uma investigação
para abrir os arquivos sobre os testes.
O relatório final, de 1995, reconheceu a má conduta
ética por parte do governo.
Tudo isso só reforça a reflexão de que, muito além da
soberania americana, ampliaram os testes com vidas civis humanas, aproveitando
a guerra, como pano de fundo.
As bombas
de Hiroshima e Nagasaki liberaram energias equivalentes a
cerca de 15 mil e 21 mil toneladas de TNT, usada como
referência.
- Hiroshima (Little Boy):
- Potência: Aproximadamente 15 quilotons de TNT.
- Tipo de bomba: Urânio-235.
- Nagasaki (Fat Man):
- Potência: Aproximadamente 21 quilotons de TNT.
- Tipo de Bomba: Plutônio-239.
A história registra fatos, graças a "Deus" e ao temor humano, até do primeiro país a criar e usar tais artefatos o "Estados Unidos"; essas foram às únicas bombas atômicas usadas em combate real contra outros seres humanos de várias idades em zona urbana e rural.
Apesar das desculpas geradas pelo governo americano, peritos afirmam que
o Japão já estava prestes a se render e que os ataques subsequentes
"Bombardeios", que também causaram vasta destruição
e morte, poderiam ter sido suficientes para compelir a rendição
sem recorrer à bomba atômica.
Além disso, a utilização da bomba atômica em áreas urbanas
densamente povoadas causou uma devastação sem precedentes e um
sofrimento sem descrição para a população civil por anos.
A radiação liberada pelos artefatos atômicos ainda impacta pessoas
e o meio ambiente nos dias de hoje, evidenciando a grandeza da
tragédia.
Argumentos Contra o Uso da Bomba:
Desnecessidade:
De acordo com diversos especialistas, o Japão já estava passando por enormes dificuldades e sua rendição era uma questão de tempo.
Escala de destruição:
As bombas atômicas resultaram em um sofrimento inestimável para os humanos e o meio ambiente, muito além do que seria aceitável em qualquer tipo de guerra.
Violação do direito internacional:
O ataque a áreas civis utilizando armas nucleares é considerado uma infração ao direito internacional humanitário, que proíbe ataques indiscriminados contra a população civil.
Argumentos a favor do uso da bomba:
Encurtar a guerra:
O principal foco era finalizá-la rapidamente e evitar mais perdas de vidas entre aliados e japoneses.
Evitar uma invasão:
Uma invasão ao Japão poderia ter sido muito mais sangrenta para ambos os lados, com um número significativamente maior de fatalidades.
Demonstrar poder:
A bomba atômica também teve a função de mostrar a força militar dos "Estados Unidos" e desencorajar outras nações a desafiá-los.
É fundamental destacar que a escolha de empregar a
bomba atômica foi feita em um cenário de guerra total, onde
a crueldade e a violência predominavam, não sendo uma desculpa pelo extermínio nuclear, de vidas humanas.
A situação de “Julius Robert Oppenheimer” e a decisão de detonar a bomba atômica foi multifacetada.
Foto: Wikipédia Recomendação Inicial: Oppenheimer fazia parte do comitê científico que recomendou o uso da bomba atômica contra o Japão. Arrependimento Posterior: Após os bombardeios, ele declarou ter "Sangue nas Mãos" e se opôs ao uso contínuo de armas nucleares. |
Defesa do Controle: Oppenheimer tornou-se um forte defensor do controle internacional da energia nuclear, buscando evitar uma corrida armamentista com a "União Soviética". Confronto com Truman: Oppenheimer chegou a confrontar o "Presidente Truman", expressando seu arrependimento, mas foi ignorado e chamado de "Bebê Chorão" pelo presidente. Legado Controverso: A história de Oppenheimer é marcada pela dualidade entre sua contribuição para o projeto que criou a bomba e seu posterior arrependimento e atuação contra a proliferação nuclear. |
Embora tenha sido o responsável principal pelo "Projeto Manhattan", que criou a bomba, ele demonstrou intenso arrependimento após os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki.
O “Presidente Truman”, por outro lado, buscava consolidar a influência dos "Estados Unidos" e pôr fim ao conflito com
o “Japão” que nessa época era regida pelo "Imperador Hirohito", dando prioridade à estratégia
militar em detrimento de questões éticas.
Após a "Segunda Guerra Mundial", o "Império Japonês" foi dissolvido e o país adotou uma nova Constituição, tornando-se uma monarquia constitucional democrática.
O imperador atualmente, é uma figura simbólica e não possui poder político.
Contudo, a utilização de armamentos nucleares contra a população civil japonesa, permanece um tópico debatido e um lembrete constante das atrocidades da guerra, quando uma potência usa seu poderio contra outra com menos artefatos de defesa ou ataque.